13/02/2014

“Entre mim e eu própria”, eu devia ter vergonha



Pois devia, mas não tenho, nenhuma. Nunca fui desse género, envergonhar-me de mim própria. Cometo erros e assumo-os e volto a tentar de novo para ver se não faço porcaria outra vez. É que parecendo que não, o fundamental é sermos o que nós mais gostamos. Todos os dias é uma batalha, porque fugimos a nós próprios quando nos confrontamos com realidades diferentes, mas a verdade é que, devemos ser sempre quem somos quando estamos sozinhos. Sou igual a mim própria, é isso mesmo.
Tenho feito muito por gostar mais de mim. Passei a vida inteira a lamentar-me de mim própria em contraposição com a minha afirmação de que “não tenho vergonha de nada”.  A verdade é que às vezes me falta coragem…. Coragem para quê, perguntam vocês. Para ser mais eu mesma, ainda. Eu adoro-me mas também me odeio… tenho dias. Vão ser eternos.

Conquistarmo-nos a nós próprios dura uma vida inteira, mas que bom que é desafiarmos a nossa vida, todos os dias e encontrarmos a nossa felicidade. Ninguém o pode fazer por nós.

Eu não tenho vergonha de mim, e vocês? 

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